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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dia 27

Atenção leitores: Este blog está estruturado em ordem de datas crescente, pois as postagens foram redigidas diariamente (ou quase). Se você quiser acompanhar a viagem inteira, na ordem crescente das datas e sem interrupções (acredito que fica mais compreensível e mais fácil de ler), acesso o outro blog, no seguinte endereço: http://brasilatacama.blogspot.com.br/.

Último trecho da nossa viagem. O grupo estava reduzido a quatro pessoas: Noaman Alencar, Humberto Alencar, João Luiz e Nilson, visto que os demais (exceto o companheiro Dean que decidiu ir para Foz do Iguaçú) já chegaram em suas casas.

Partimos de Campo Grande para Cuiabá às 07:00, cientes dos desafios para chegar em casa, visto que a BR-163 estava interditada próximo a divisa entre os estados de MS e MT.

Paramos em Coxim para uma pausa, lanche e abastecimento das motos, por volta da 10:00. Seguimos a viagem e chegamos no local da interdição da estrada por volta de 11:30. As opções de desvios eram inviáveis, pois estavam danificados pelo tráfego de carretas pesadas e várias delas atoladas no percurso.
O companheiro Nilson fez uma análise do terreno próximo ao local interditado e percebeu que poderíamos entrar por um capinzal às margens da rodovia, ingressar em uma plantação de soja (a uns 50 metros) e chegar a um posto de gasolina, logo após o local interrompido. Fizemos dessa forma e deu tudo certo. Paramos no posto, fizemos um lanche e, após um breve descanso, pegamos a estrada.

Fizemos uma parada em Rondonópolis para abastecer as motos e seguimos rumo a Cuiabá. Próximo a Santa Elvira começou uma chuva que perdurou até as proximidades da Serra de São Vicente (a uns 80 km de Cuiabá). Em Jaciara, o companheiro Nilson rumou para seu destino, a cidade de Campo Verde.

Chegamos em Cuiabá (Noaman, Humberto e João Luiz), por volta da 16:30.

De volta para casa. Foram 22 dias de viagem, aproximadamente 10.000 km percorridos, temperaturas negativas, temperaturas acima de 44 graus, estradas boas, estradas ruins, péssimas e bloqueadas (no Brasil), cidades feias, belas cidades, paisagens deslumbrantes e a final do Rally Dakar 2.013.

Resumindo: A viagem foi perfeita, sem nenhum incidente ou acidente. 

BR 163 interditada pela chuva.

Desvio pelo meio do capinzal.

Fizemos nosso desvio pelo meio de uma plantação de soja, às margens da rodovia.

Pausa no posto, após o rallye que fizemos para contornar a BR interrompida.

Chegada em Cuiabá. Pausa para um suco de uva, no Sinuelo.

Dia 26

Realizamos os procedimentos de saída do Paraguai pela aduana de Pedro Juan Caballero.
Algumas motos necessitavam trocar pneus, porém, encontrar pneus para motos foi difícil, principalmente os pneus dianteiros e os da marca Michelin. O importador, o companheiro motociclista Nelson (amigo do Luiz Paulo), tentou conseguir os pneus em todas as revendas, sem sucesso. Segundo informação do mesmo, o Brasil não fabrica pneus radiais para motos, todos são importados.
Alguns companheiros fizeram compras de eletrônicos e perfumes no Shopping China e retornamos ao hotel para sair para Campo Grande.
Saímos de Ponta Porã por volta de 12:00, com destino a Campo Grande, pela rodovia MS-164. Paramos, para almoçar e abastecer as motos em Maracajú.
Chegamos em Campo Grande por volta das 17:00. O Everton e o Luiz Paulo seguiram para sua respectivas residências e os demais ficaram hospedados no Grand Park Hotel.
À noite fomos para um churrasco oferecido pelo companheiro Luiz Paulo. Estiveram presentes vários motociclistas de Campo Grande, em sua maioria, integrantes do Moto Clube Bodes do Asfalto.
Estávamos nos preparando para sair de Campo Grande as 05:00 do domingo e chegar em Cuiabá para almoço com a família, quando recebemos a notícia da interdição da BR-163, devido ao rompimento da estrada, causado pelas fortes chuvas na região de Itiquira. Resolvemos, então, sair de Campo Grande às 07:00 do domingo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dia 25

Ventou forte e choveu bastante em Assunção, durante a noite. Pela manhã continuou uma chuva fina e o dia ficou nublado, com uma temperatura agradável (por volta de 23 graus).
O João Luiz e o Luiz Paulo deixaram as motos para revisão na concessionária BMW.
O grupo foi ao Shopping Mariscal Lopes, onde alguns compraram eletrônicos. Almoçamos no shopping e retornamos ao hotel.
As motos do João Luiz e o Luiz Paulo foram  revisadas e entregues por volta das 16:30.
Por volta das 17:00 saímos do hotel com destino a Ponta Porã. Mesmo a noite, a viagem foi tranquila, com um clima agradável (por volta de 25 graus).
Próximo da cidade de Santa Rosa, fomos parados em uma blitz da polícia rodoviária paraguaia e todos fizeram o teste do bafômetro. Os policiais foram muito educados e atenciosos. Como temos por regra não ingerir qualquer tipo de bebida alcoólica durante a viagem (somente  nas paradas para dormir), o resultado de todos foi zero de teor alcoólico.
Chegamos em Ponta Porã por volta das 23:00 e nos hospedamos no Hotel Porã.

Dia 24

Saimos de Santa Fé por volta das 07:30 com destino a Assunção.
Saimos do hotel com uma chuva fina e intemitente, que durou pelo período de duas horas. Na madrugada, ocorreram vários relâmpagos e trovões.
Quando entramos no chaco argentino, começou um calor insuportável. Por mais de sete hora viajamos com vento forte, (ora frontal, ora lateral), sol escaldante e uma temperatura que variava de 41 a 44 graus. Foi o pior dia da viagem. Um desafio para o grupo.
Nesse percurso tivemos duas baixas no grupo: o companheiro Júlio seguiu para sua cidade, Porto Alegre e  o companheiro Dean resolveu seguir outro trajeto (foi conhecer Foz do Iguaçú).
Os trâmites na aduana Argentina/Paraguai foi rápido e tranquilo.
Chegamos em Assunção por volta da 18:30, todos exaustos. Foi mais um dia de percurso longo (aproximadamente 900 km).
Ficamos hospedados no hotel Los Alpes. Depois de um merecido banho, pegamos uma boa piscina, acompanhada de umas cervejas Brahama, bem gelada. Afinal ninguém é de ferro.
Amanhã alguns companheiros farão as revisões das motos na concessionária BMW local.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dia 23

Saímos de Mendonza às 07:00 e chegamos em Santa Fé por volta das 18:00. Rodamos 915 km.
O sol nos castigou, mais uma vez. Rodamos, em vários trechos, com temperatura superior a 40 graus.
Não paramos para fotos. Portanto, essa atualização ficará apenas no texto.

Dia 22

Dia livre. A maioria do grupo resolveu fazer o passeio até o Aconcágua. O Nilson e João Luiz ficaram para conhecer a cidade de Mendonza.
O passeio ao Aconcágua foi um dos melhores da viagem. A Cordilheira do Andes é fenomenal. O dia estava ensolarado e a visão perfeita. Saímos do hotel às 07:00 e retornamos às 20:00.








Dia 21

Hora de retornar para casa.

Saímos de Santiago as 03:00, rumo a Mendonza (Argentina) pela "Estrada Los Caracoles". Devido as obras que estão sendo realizadas nesta rodovia, que liga o Chile à Argentina, o tráfego está restrito. Quem sai da Argentina com destino ao Chile, só pode transitar das 07:00 às 19:00 e que sai do Chile com destino a Argentina (nosso caso), o horário é das 19:00 às 07:00. Em Santiago estava frio. À medida que subíamos a Cordilheira, o frio aumentava, chegando a 6 graus. Próximo a divisa, começou uma chuva fina e vento, e a sensação térmica era de temperatura negativa. Até a cidade de Huspallata a chuva  e o frio nos castigava. Chegamos em Mendonza por volta de 12:00. Depois do almoço, uma pausa para um merecido descanso. Por ter pilotado de madrugada, perdemos a visão das cordilheira e não temos muitas fotos.

O trajeto pela "Estrada Los Caracoles" começa em Santiago, capital do Chile,  e termina  na cidade de Mendonza, na Argentina.  Como seu próprio nome já sugere, a estrada lembra um caracol por suas constantes e fechadas curvas.  Se fotografada de cima, fica nítido o formato de caracol desenhado pelas voltas.

Os 350 quilômetros da "Estrada Los Caracoles" ficam na Cordilheira dos Andes e, por não terem grade de proteção, transformam o trajeto em um verdadeiro desafio aos motociclistas e motoristas que se aventuram  por este caminho. Ainda mais aventureiros são os que passam por ela durante o período em que está coberta de neve – o que acontece em boa parte do ano. Mas, fato é que a vista incrível que se tem lá do alto faz muitos e muitos turistas se arriscarem nesta experiência.

Ao longo da estrada são 23 curvas acentuadas, com muito movimento de veículos e motocicletas, com pouca sinalização, todas distribuídas por aproximadamente 30 quilômetros dos ditos “caracoles”. Vejam nas fotos abaixo:

Mapa da  Ruta 60, denominada "Estrada Los Caracoles" (Google).

Foto de satélite da "Estrada Los Caracoles" (Google)

Vista da "Estrada Los Caracoles"
Parada no meio da Cordilheira, com muito frio.

Chuva e frio no percurso Santiago a Mendoza.




domingo, 20 de janeiro de 2013

Dia 20

Dia livre em Santiago. Premiação do Rallye Dakar 2013.
Estamos hospedados bem próximo (a uns 500 metros) ao local da premiação, que ocorrerá no Palácio de La Moneda.


O Palácio de La Moneda é a sede do Presidente da República do Chile e é comumente referido como La Moneda. Também abriga o Ministério do Interior, a Secretaria Geral da Presidência, a Secretaria Geral do Governo e do Ministério do Desenvolvimento Social do Chile.

Ele está localizado no município de Santiago, entre Calle Moneda (norte), Morandé (a leste), a Alameda del Libertador Bernardo O'Higgins (sul) e Teatinos (oeste). Ao norte encontra-se a Praça da Constituição e ao sul, a Plaza da Cidadania.


Visão frontal do Palácio de La Moneda.
Acampamento do Dakar 2013.
Vista dos competidores em motocicletas.
Carro no trecho entre La Serena e Santiago
Moto nas areias do Deserto do Atacama.
Chegada na Praça do Palácio de La Moneda para a premiação.
Chegada na Praça do Palácio de La Moneda para a premiação.
O cara chegou empinando a moto.






Dia 19


Dia livre. De moto, fomos as estações de esqui de Valle Nevado e Farellones.

Valle Nevado é uma estação de esqui localizada a 46 quilômetros a leste de Santiago, capital do Chile.

É um dos mais novos centros de esqui no Chile. Foi criado em 1988 por empresários franceses, seguindo o padrão da resorts de inverno da Alpes, nas encostas do Cerro El Plomo, nos Andes perto de Santiago.

Esta área, uma das maiores áreas de esqui na América do Sul, é considerada uma das mais modernas do continente. Nos últimos anos, tem se expandido, com a prática de esqui acrobáticoesqui estilo livresaltos de esqui e snowboard. Desde 2003 Valle Nevado sedia algumas etapas da Copa do Mundo de snowboard. 

Farellones é uma cidade e estação de esqui localizada 36 km de Santiago do Chile, situado na cordilheira dos Andes e perto de outras estações de esqui como Valle NevadoLa Parva e El Colorado(Winkpédia)

A subida até as estações, é um espetáculo, são dezenas de curvas em sequência, tipo ferradura. Farellones fica a 2.000 m  e Valle Nevado a 3.000 m de altitude.

Na subida encontramos centenas de ciclistas, subindo e descendo o Cerro El Plomo.

Em Valle Nevado encontramos alguns Condores, a maior ave da América do Sul e segundo maior do mundo, símbolo dos Andes.

A visão do lugar é deslumbrante, mesmo sem neve.

No retorno para Santiago, o GPS, mais uma vez, deu um nó no guia. Entramos na rota 5, onde estavam chegando os participantes do Rally Dakar. Como estávamos em um grupo grande de motos, a multidão acenava e gritava, acreditando que éramos de alguma equipe da competição e o melhor, a polícia nos indicou para entrar na rota reservada para os competidores. Foi demais. A gente junto dos caros, motos e pilotos do Dakar, com a multidão aplaudindo.
Quando chegamos no hotel, foi só risadas. Foi muito legal. Tivemos nossos 10 minutos de fama.


Em Valle Nevado.

Condores pousados no telhado do hotel em Valle Nevado.



Vista panorâmica do Cerro el Plomo

Vista panorâmica da estação de esqui de Farellones.

Vista panorâmica do Cerro el Plomo.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dia 18

Pela manhã fomos visitar a concessionária BMW e outras lojas de motos. Alguns membros do grupo compraram peças e acessórios.
Almoçamos em um shopping muito bacana (Mall Sport), que só vende produtos para esporte. Tem até um lago artificial, onde estão ancorados alguns barcos.
Fizemos um tour pela cidade e fomos ao Palácio La Moneda, sede do governo do Chile, onde será feita a entrega da premiação do Rally Dakar.
Parte do grupo (Nilson, João Luiz, Luiz Paulo, Dean e Everton), foram trocar o óleo  e revisar alguns itens das suas motos.
O Júlio está preparando um risoto de camarão para alimentar a turma.
Amanhã vamos ao encontro do Dakar em Vina del Mar e em Valle Nevado.

Na concessionária BMW.

Vista panorâmica do Shopping Mall Sport

No Shopping Mall Sport para o almoço.

Vista panorâmica do Shopping Mall Sport

Surf no Shopping Mall Sport

Vista do Palácio la Moneda.

Vista do Palácio la Moneda.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dia 17

Por volta das 09:00, saímos do hotel Malalcura, em La Serena, e seguimos por uma excelente estrada, duplicada, rumo Santiago. Nesse trecho a velocidade permitida é de 120 km/h.
O Clima estava perfeito, com temperatura média de 20 graus.

Chegamos em Santiago por volta de 16:00, nos acomodamos no Apart Hotel Plaza Paris, no centro da cidade, bem próximo ao Palácio de La Moneda, onde ocorrerá a entrega da premiação do Rally Dakar.








quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dia 16

Saímos de Bahia Inglesa, por volta das 09:00, com destino a La Serena. O clima estava agradável e as estradas excelentes, em vários trechos, duplicadas.
Paramos em Copiapó para abastecer as motos e tomar um café.
Na saída de Copiapó fomos parados na rodovia Rota 5 pela polícia, chamada Carabineros de Chile. Estavamos acima da velocidade permitida. O policial foi compreensivo e explicou que a velocidade permitida naquela rodovia é do 100 km por hora. Depois de uma bronca, nos liberou para seguir a viagem. A partir daí, foi uma interminável viagem a 100 km, até La Serena, onde chegamos por volta das 16:00.
Dormiremos em La Serena e amanhã partiremos para Santiago.


Saída de Bahia Inglesa.

Parada para almoço.

Parada às margens do Oceano Pacífico.




terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dia 15

Por volta das 08:00, saímos do hotel e seguimos rumo La Serena.
Resolvemos conhecer a Bahia Inglesa. O local é bonito e agradável. O grupo resolveu permanecer por aqui, visto que só temos resrva no hotel em La Serena para amanhã.
Alugamos uma casa no condomínio Bahia Inglesa, que acomodou todo o grupo.
O proprietário Giovanni e o gerente Erick nos receberam com muita atenção e simpatia.
Amanhã partiremos para La Serena.

Saída de Chanaral

Vista panorâmica da Bahia Inglesa

Vista panorâmica da Bahia Inglesa

Vista panorâmica com o belo por do Sol na Bahia Inglesa